História e evolução conduzem ao sucesso da Nucase

40 anos decorridos da fundação da Nucase, a revista Gestão Empresarial foi recebida pelos quatro administradores da empresa, numa reflexão sobre o sucesso e a evolução do trabalho prestado.
Texto: Joana Leça
Fotos: Joana Leça
António Nunes, presidente do Conselho de Administração, conta que em 1978, com a reforma fiscal, houve um incremento na burocratização das empresas. Por isso, com outro sócio-fundador decidiram abrir um pequeno gabinete de contabilidade. Os passos para uma “evolução orgânica foram dados e apesar das diferentes crises, a Nucase está no top três das empresas de contabilidade no país. Agora prestamos mais serviços, temos em carteira mais de 1500 clientes, seis escritórios e empregamos cerca de 150 colaboradores em 41 equipas “, enumera António Nunes.
Além do fundador, ouvimos também Sónia Nunes , responsável pela consultoria de recursos humanos e de qualidade, Tiago Nunes, responsável pela aréa de gestão de operações e Jorge Cadeireiro, responsável pela aréa de gestão de clientes. Todos referem que o sucesso da Nucase se deve aos valores da transparência, honestidade e preocupação com o cliente.
Outsourcing de serviços de gestão
Quando questionados sobre os serviços que prestam, hoje em dia, já não se fala apenas de fiscalidade e contablidade, “cada vez mais somos um outsourcing de gestão global. Queremos que o foco do nosso cliente seja o negócio e por isso nós fazemos por prestar o serviço de gestão, ao tratarmos de tudo o que é backoffice e oferecemos um serviço de consultoria para a tomada de decisões”, explica Tiago Nunes.
Além da Contabilidade, disponibilizam, segundo Sónia Nunes, “soluções para a gestão de Recursos Humanos de qualquer empresa processando mais de 10 mil salários por mês”. Ajudam, ainda, os clientes a melhorarem a sua organização interna e a sua capacidade de reação aos desafios diários bem como a implementar sistemas de informação que funcionem para cada um. Com seis escritórios na área metropolitana de Lisboa, em 2007 internacionalizaram-se para Angola.
Crescer com vista no futuro
Quando nasceu a Nucase, o foco eram as micros e pequenas empresas, no entanto, segundo Jorge Cadeireiro “não temos um perfil de cliente definido, mas esse também não é o nosso objetivo, por questões estratégicas. A política da empresa sempre foi ter uma grande abrangência de clientes. Nesse sentido, temos um espectro de apenas 10% da faturação para empresas multinacionais e empresas de grande dimensão nacionais. Este rácio dá-nos uma garantia de continuidade, sem que existam dependências.”
Quanto à faturação, António Nunes conta que este ano prevê ultrapassar os cinco milhões de euros de faturação. “É um bom número para uma empresa prestadora de serviços, considerando que mais de 90% dos gabinetes de contabilidade em Portugal faturam cerca de 150 mil euros ao ano. É um valor que muito nos apraz.”
A celebrar 40 anos de trabalho, os administradores referem que a diferenciação se deve à transparência e disponibilidade que têm com os clientes. Para o futuro, o objetivo é a modernização visto que acreditam que “a parte operacional será cada vez mais automatizada e as pessoas vão ser canalizadas para a consultoria. Vai continuar a ser imperativo a consulta para a tomada de decisões empresariais”, refere o fundador.
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